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Vista Aérea do Claretiano - Centro Universitário de Batatais

Pesquisa

DA COMPREENSÃO DA PESQUISA NA DIMENSÃO DO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO

 

A Pesquisa e a Extensão, compreendidas como canais de relação entre a prática acadêmica, as atividades de ensino e de exercício heurístico e as necessidades da comunidade externa à universidade, deve oportunizar uma formação integral – não somente restrita ao saber científico. Em seu âmbito, as intervenções pretendidas necessitam estabelecer substancial relação entre o conhecimento teórico (ensino) e a prática (atividades realizadas), além de formar para a responsividade ética que engendra o exercício da cidadania.

 

Em síntese, é compromisso de ambas oportunizar a inserção dos alunos dos cursos de graduação presencial e a distância no campo da ciência; sua iniciação no processo epistemológico da investigação, nos campos teórico e prático; sua formação para a autonomia com relação à solução de problemas; e contribuir para o amadurecimento de sua futura atuação profissional. O Fórum Nacional de Pró-reitores de Extensão das Universidades Públicas e a Secretaria de Educação Superior do MEC (2000/2001 apud PDI, 2010, p. 25) estabelecem como objetivo “[...] reafirmar a extensão universitária como processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade”.

 

Os indicadores estabelecidos nas Políticas de Pesquisa da instituição estão fundamentados nos pilares sugeridos pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), constituídos pelos pressupostos de qualidade organizacionais (sustentabilidade, solidez da proposta e funcionamento), extensionistas e sociais (relação com a comunidade), pedagógicos (ensino) e de produção científica (pesquisa). Dessa forma, almeja-se cumprir com o art. 207 da Constituição Federal de 1988, que determina às IES a observação do “[...] princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão” (BRASIL, 1988, n.p.), premissa que também tem fulcro no Plano de Desenvolvimento Institucional (2010, p. 26):

 

[...] a importância da extensão universitária como atividade-fim e acadêmica foi também reconhecida pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que a inclui na avaliação das IES. Segundo o SINAES, a extensão deve pautar--se em valores educativos, primando por sua integração com o ensino e a pesquisa, reforçando a necessidade da transferência do conhecimento produzido nas universidades e avaliando os impactos das atividades científicas, técnicas e culturais para o desenvolvimento local, regional e nacional.

 

Compreende-se que é tarefa do Educador Claretiano formar “[...] para a liberdade responsável, para os valores cristãos e para o exercício da cidadania” (PDI, 2010, p. 23), além de “Capacitar para o exercício profissional e para o serviço ao próximo” (PDI, 2010, p. 23). Tais assertivas pressupõem que as bases sólidas do PDI – que por sua vez retomam as principais metas do Projeto Educativo Claretiano (PEC) e de sua Missão responsiva aos anseios da sociedade – singularidade alimentada pelo carisma do fundador Antônio Maria Claret, estão em sintonia com as políticas públicas de educação, mas com uma peculiaridade: a preocupação humana com o sentido do ato de educar.

 

Tal perspectiva convoca-nos intermitentemente a repensar o fazer científico a partir de uma perspectiva integradora e humana, para que o produto das pesquisas colabore com pequenos avanços plurais da comunidade humana, na construção de partilhas que favoreçam harmonias e novos modos responsivos de ação no mundo. Nessa confluência, o exercício de colaborar para preparação de possíveis novos cientistas com um olhar marcado pela ética da alteridade (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO, 2007, p. 24-25), e com a produção e socialização de conhecimento, são algumas das premissas adotadas pelo Claretiano – Rede de Educação, no intuito de contribuir com a responsabilidade social (REGIMENTO GERAL – CLARETIANO, p. 81-82).

 

 

Coordenadoria Geral de Pesquisa e Iniciação Científica (CPIC)